O Tijolo Adobe.
Tijolo Adobe.]
Item TADB-001: Tijolo Adobe fabricado na Cidade de Araçoiaba da Serra - SP.
Fabricado por: Marco Machado.
Local do fabricante: Cidade de Araçoiaba da Serra - SP.
Sigla do fabricante: Não consta.
Data provável da fabricação: Julho de 2019.
Datação do tijolo: 4 meses em novembro de 2019.
Detalhes: Este exemplar foi fabricado sem forma moldado cortando as laterais até sua forma final.
Escolhi fazer dessa forma mais para testar a consistência e resistência do tijolo.
Lista dos ingredientes usados na fabricação:
1.500 g de Argila pura.
1.000 g de terra vermelha.
500 g de areia.
150 g de palhas oriundo de corte de grama.
Tijolo (hebr.: leve·náh).
O próximo tijolo será moldado em forma de madeira como se fazia nos tempos bíblicos.
Medidas:
Comprimento: 29,5 cm.
Largura: 12,7 cm.
Espessura: 6,0 cm .
Largura: 12,7 cm.
Espessura: 6,0
Volume: 2.2095 cm³
Peso: 3.685 g.
Formato da peça: Completa.
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: QGC-00781.
.....................................................................................................................................................................................................
Autoria da imagem: Marco Machado.
Câmera: Canon EOS Rebel T6i. E-FS 18:55 mm.
Código da imagem: QGC-00781.
.....................................................................................................................................................................................................
O Tijolo Adobe e a Bíblia.
Êxodo 5:1-23.
O Tijolo Adobe e a Bíblia.
Êxodo 5:1-23.
Depois disso, Moisés e Aarão
dirigiram-se ao faraó e disseram-lhe: "Assim fala o Senhor, o Deus de
Israel: deixa ir o meu povo, para que me faça uma festa no deserto". O
faraó respondeu: "Quem é esse Senhor, para que eu lhe deva obedecer,
deixando partir Israel? Não conheço o Senhor, e não deixarei partir
Israel". Eles prosseguiram: "O Deus dos hebreus nos apareceu.
Deixa-nos ir ao deserto, a três dias de caminho, para oferecer sacrifícios ao
Senhor, para que não nos fira ele pela peste ou pela espada”. O rei do Egito
disse-lhes: "Moisés e Aarão, por que quereis desviar o povo do seu
trabalho? Ide às vossas ocupações". E ajuntou:
"O povo é, atualmente, numeroso, e vós o faríeis interromper seus
trabalhos!"
Naquele mesmo dia, deu o faraó ao inspetor do povo e aos vigias esta ordem: "Não fornecereis mais, como dantes, a palha ao povo para fazer os tijolos: irão eles mesmos procurá-la. Entretanto, exigi deles a mesma quantidade de tijolos que antes, sem nada diminuir. São uns preguiçosos. É por isso que clamam: queremos ir oferecer sacrifícios ao nosso Deus.
Que sejam sobrecarregados de trabalhos ocupem-se eles de suas tarefas e não deem ouvidos às mentiras que se lhes contam!" Os inspetores e os vigias do povo foram dizer-lhes: "o faraó manda-vos dizer que já não vos fornecerá palha; e que vós mesmos devereis procurá-la onde houver, mas nada se diminuirá de vosso trabalho". Espalhou-se, pois, o povo por todo o Egito para ajuntar restolhos em lugar de palha. Os inspetores instavam com eles, dizendo: "Aprontai vossa tarefa diária, como quando se vos fornecia palha."
Açoitavam até os vigias israelitas que os inspetores do faraó tinham estabelecido sobre eles. Diziam-lhes: "Por que não terminastes, ontem e hoje, como antes, o que se vos havia fixado de tijolos a fazer?"
Os vigias israelitas foram queixar-se ao faraó: "Por que, perguntaram eles, procedes desse modo com os teus servos? Não se nos fornece mais a palha e se nos diz: fazei tijolos. E chegam até a nos açoitar {como se} teu povo estivesse em falta". O faraó respondeu: "Vós sois uns preguiçosos, sim, uns preguiçosos! É por isso que dizeis: queremos ir oferecer sacrifícios ao Senhor. E agora, ao trabalho! Não se vos fornecerá a palha, mas deveis entregar a mesma quantidade de tijolos." Os vigias israelitas aos quais diziam: "Nada diminuireis da entrega diária de tijolos", viram-se em um cruel embaraço. Saindo da casa do faraó, encontraram Moisés e Aarão que os esperavam. Disseram-lhes: "Que o Senhor vos veja e vos julgue, vós, que atraístes sobre nós a aversão do faraó e de sua gente, e pusestes em suas mãos a espada para nos matar". Moisés voltou-se de novo para o Senhor: "Ó Senhor, disse-lhe ele, por que fizestes mal a este povo? Por que me enviastes? Desde que fui falar ao faraó em vosso nome, ele maltrata o povo, e vós não o livrastes de maneira alguma."
.....................................................................................................................................................................................................Naquele mesmo dia, deu o faraó ao inspetor do povo e aos vigias esta ordem: "Não fornecereis mais, como dantes, a palha ao povo para fazer os tijolos: irão eles mesmos procurá-la. Entretanto, exigi deles a mesma quantidade de tijolos que antes, sem nada diminuir. São uns preguiçosos. É por isso que clamam: queremos ir oferecer sacrifícios ao nosso Deus.
Que sejam sobrecarregados de trabalhos ocupem-se eles de suas tarefas e não deem ouvidos às mentiras que se lhes contam!" Os inspetores e os vigias do povo foram dizer-lhes: "o faraó manda-vos dizer que já não vos fornecerá palha; e que vós mesmos devereis procurá-la onde houver, mas nada se diminuirá de vosso trabalho". Espalhou-se, pois, o povo por todo o Egito para ajuntar restolhos em lugar de palha. Os inspetores instavam com eles, dizendo: "Aprontai vossa tarefa diária, como quando se vos fornecia palha."
Açoitavam até os vigias israelitas que os inspetores do faraó tinham estabelecido sobre eles. Diziam-lhes: "Por que não terminastes, ontem e hoje, como antes, o que se vos havia fixado de tijolos a fazer?"
Os vigias israelitas foram queixar-se ao faraó: "Por que, perguntaram eles, procedes desse modo com os teus servos? Não se nos fornece mais a palha e se nos diz: fazei tijolos. E chegam até a nos açoitar {como se} teu povo estivesse em falta". O faraó respondeu: "Vós sois uns preguiçosos, sim, uns preguiçosos! É por isso que dizeis: queremos ir oferecer sacrifícios ao Senhor. E agora, ao trabalho! Não se vos fornecerá a palha, mas deveis entregar a mesma quantidade de tijolos." Os vigias israelitas aos quais diziam: "Nada diminuireis da entrega diária de tijolos", viram-se em um cruel embaraço. Saindo da casa do faraó, encontraram Moisés e Aarão que os esperavam. Disseram-lhes: "Que o Senhor vos veja e vos julgue, vós, que atraístes sobre nós a aversão do faraó e de sua gente, e pusestes em suas mãos a espada para nos matar". Moisés voltou-se de novo para o Senhor: "Ó Senhor, disse-lhe ele, por que fizestes mal a este povo? Por que me enviastes? Desde que fui falar ao faraó em vosso nome, ele maltrata o povo, e vós não o livrastes de maneira alguma."
Adobe são tijolos que não
sofreram a cozedura final. São ainda hoje usados em zonas atrasadas do Alentejo,
ricas em argila, são fabricados artesanalmente, amassados à mão com barro
ordinário e pedaços de palha, enformados em formas rudimentares de madeira e
secos ao sol e ao ar. Em paredes têm de ser rebocadas ou caiadas em várias
demãos, pois não resistem à chuva e á humidade. Por isso não servem para
alicerces, mas apenas para paredes sobre fundações de alvenaria ordinária
suficientemente elevadas. O período mínimo de secagem destes elementos, após a
fabricação é de 15 dias; mas a qualidade e resistência do material aumenta
bastante com a maior duração de secagem.
.....................................................................................................................................................................................................
Adobe ou Adobo.
Tijolo feito com uma mistura de barro cru, areia em pequena quantidade, estrume e fibra vegetal. Deve ser revestido com massa de cal e areia. O termo adobe vem do árabe attobi e designa, também, seixos rolados dos leitos de rios.
Tijolo feito com uma mistura de barro cru, areia em pequena quantidade, estrume e fibra vegetal. Deve ser revestido com massa de cal e areia. O termo adobe vem do árabe attobi e designa, também, seixos rolados dos leitos de rios.
Fonte:
O barro é posto em fôrmas de madeira com as dimensões
de 40 cm de comprimento, 20 cm de largura e 15 cm de altura.
.....................................................................................................................................................................................................
Arg-é Bam.
Arg-é Bam.
A antiga cidadela de Arg-é Bam, em Bam, cidade da província da Carmânia no sudeste do Irã é a maior construção em adobe do mundo construída em 500 a.C. e habitada até 1850. É considerada Patrimônio mundial pela Unesco. A cidade sofreu um terremoto em 2003, que a destruiu quase inteiramente. Atualmente[quando?] está sendo reconstruída.
Fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Adobe
O adobe é um material vernacular usado na construção
civil. É considerado um dos antecedentes históricos do tijolo de barro e seu
processo construtivo é uma forma rudimentar de alvenaria. Adobes são tijolos de
terra crua, água e palha e algumas vezes outras fibras naturais, moldados em
fôrmas por processo artesanal ou semi-industrial.
História
Um dos mais antigos materiais de construção, foi
amplamente utilizado nas civilizações do crescente fértil, em especial no
Antigo Egito e Mesopotâmia.
Construídos com barro e palha (tal como é descrito na
Bíblia, no capítulo 5 do livro do Êxodo), os tijolos de adobe eram muito
utilizados pelas técnicas quotidianas de construção, ainda que grandes
monumentos destas civilizações a ele recorressem. Efetivamente, os zigurates
(na Mesopotâmia) e as mastabas (no Egito) foram feitos essencialmente com
tijolos de adobe, utilizando basicamente as mesmas técnicas de construção
utilizadas em edifícios "menos nobres".
A antiga cidadela de Arg-é Bam, em Bam, cidade da
província da Carmânia no sudeste do Irã é a maior construção em adobe do mundo
construída em 500 a.C. e habitada até 1850. É considerada Patrimônio mundial
pela Unesco. A cidade sofreu um terremoto em 2003, que a destruiu quase
inteiramente. Atualmente. Atualmentte está sendo reconstruída.
Igreja em San Pedro de Atacama, Chile
O adobe foi utilizado em diversas partes do mundo,
especialmente nas regiões quentes e secas. Com o advento da industrialização no
século XIX, as técnicas em arquitetura de terra foram, aos poucos, sendo
abandonadas. Restando às pessoas de poucos recursos o uso dessas técnicas, além
do adobe, o pau-a-pique e também a taipa de pilão, razão principal do
preconceito que, de certa forma, se mantém até os dias de hoje
Porém, podemos afirmar que estamos vivenciando
momentos de rompimento desse paradigma (preconceito), com um novo olhar sobre a
arquitetura vernacular, uma vez que esta se mostra ecológica e sustentável.
As construções de adobe devem ser executadas sobre
fundações de pedra comum, xisto normalmente, cerca de 60 cm acima do solo, para
evitar o contato com a umidade ascendente (infiltração), que degradaria o
adobe. Da mesma forma é importante a construção de coberturas com beirais a fim
de proteger as paredes das águas de chuva.
As paredes devem ser revestidas para maior
durabilidade.
É recomendada a construção de adobe no período de
seca, pois o tijolo não deve ser exposto à chuva durante o processo de cura,
uma vez que a argila dissolve-se facilmente. No entanto, depois da construção
coberta, ele resiste sem problema algum, com grande durabilidade.
Vantagens do uso do adobe:
Baixo custo
Conforto térmico
Uso de material regional
Pode ser preparado no próprio local da construção
Rapidez na preparação dos tijolos
Sustentável
Preparação
A preparação do adobe é feita em solo argiloso. Faz-se
um buraco perto do local da obra onde há solo apropriado, colocando-se água.
Depois, amassa-se com os pés até sentir que tem boa liga. O barro é posto em
fôrmas de madeira com as dimensões de 40 cm de comprimento, 20 cm de largura e
15 cm de altura. A fôrma é molhada antes de se colocar a argila. Depois,
realiza-se um processo de secura por 10 dias, virando-o a cada 2 dias.
Para testar a resistência coloca-se dois tijolos
afastados em cerca de 30 cm e um terceiro em cima de ambos. Se não houver
rachaduras, significa que o tijolo possui boa qualidade.
O uso de tecnologia tem facilitado a produção do
adobe, em vários países são fabricadas máquinas que produzem esses elementos em
escala industrial, e com boa qualidade.
Uma variação do adobe é o BTC - Bloco de Terra
Comprimida, são tijolos, normalmente estabilizados com cal, cimento ou outro
material, confeccionado em prensas manuais tipo Cinma-ram.
No Brasil
O adobe foi inserido no Brasil pelos portugueses a
partir de influências mouras e romanas no período colonial.[1] O ideal
consistia em usar as grossas paredes como alternativa de defesa para o intenso
calor.[2]A dificuldade de se conseguir outros materiais construtivos e grande
quantidade de matéria prima disponível consolidou sua utilização. Para a
produção do adobe era utilizada primordialmente mão de obra escrava e a técnica
atravessou gerações decorrendo até os dias atuais.[3] O uso do Adobe começou a
cair em desuso com a negação dos valores coloniais no início do regime
republicano, o que se intensificou após a Revolução Industrial.[1]
Capela de São Miguel Arcanjo, localizada na Praça
Padre Aleixo Monteiro Mafra (Praça do Forró), no distrito de São Miguel
Paulista na cidade de São Paulo.
Capela de São Miguel Arcanjo, localizada na Praça
Padre Aleixo Monteiro Mafra (Praça do Forró), no distrito de São Miguel
Paulista na cidade de São Paulo.
O adobe possuiria menos resistência que a taipa de
pilão quando esta é bem executada. Nas construções em alvenaria no período
colonial brasileiro, ele seria reservado para partes secundárias, contudo,
igrejas inteiras puderam ser construídas em adobe como, por exemplo, a Matriz
de Santa Rita Durão, Minas Gerais, Capela de São Miguel Arcanjo em São Paulo e
a Igreja de São Sebastião, atualmente, Distrito Federal.[4][5]A durabilidade do
componente é comprovada pela persistência desses exemplares e suas boas
condições físicas após o decorrer dos séculos. A partir do período colonial,
esta técnica foi amplamente difundida e aprimorada pelo país principalmente nos
estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Paraná e São Paulo.[6]
Igreja Matriz de Nossa Senhora de Nazaré, no distrito
de Santa Rita Durão, município de Mariana, Minas Gerais.
A Matriz de Santa Rita Durão, atualmente Igreja Matriz
de Nossa Senhora de Nazaré, no município de Mariana, Minas Gerais, é datada da
primeira metade do século XVIII, representando um dos mais antigos exemplares
do estado. A edificação é também constituída em alvenaria de pedra e apresenta
uma organização espacial retangular. Detendo as características formais de
composição da arquitetura religiosa do período, a planta da igreja apresenta
uma nave, sacristia, capela na lateral direita, capela-mor e cômodos na lateral
esquerda.[7]
A capela de São Miguel é considerado o exemplar da
arquitetura religiosa da cidade de São Paulo mais antiga entre os existentes.
Está localizada no bairro de São Miguel Paulista. Representa uma relevância
histórica, artística e cultural para o âmbito local, regional e nacional. A capela
fora constituída com o objetivo de evangelizar os índios guaianazes recém
estabelecidos na região. Também chamada de Capela dos Índios, simboliza a
colonização local e a chegada dos jesuítas.[8]
A Igreja de São Sebastião é a mais antiga do Distrito
Federal, erguida no ano de 1890 pelos escravos. Atualmente situa-se no Setor
Tradicional de Planaltina e foi tombada pelo governo segundo o Decreto nº 6.940
de 19 de agosto de 1982, fazendo parte, a partir desse momento, do patrimônio
histórico e artístico do DF. Em 2013, passou por uma reforma em que as paredes
de blocos de barro foram recuperadas com o uso de terra vermelha, areia lavada
e cal para evitar a penetração de cupim.
Cidades históricas brasileiras, como Ouro Preto e
Pirenópolis, ainda possui muitas casas de tijolos de adobe.
Apesar da redução no uso do adobe, este ainda é usado
em várias regiões do Brasil, principalmente na norte e nordeste. Também em
Minas Gerais e Goiás é possível encontrar muitas casas em adobe.
Infelizmente muitas casas populares são construídas
sem os cuidados necessários (especificados acima) gerando rápida degradação do
material e conferindo a impressão de ser o adobe um material ineficiente.
A partir da preocupação com a conservação do
patrimônio arquitetônico a nível mundial, percebeu-se a necessidade de
estabelecer conceitos e critérios para tal, que resultaram em recomendações.
Uma delas trata do respeito aos materiais originais, contidos nas construções e
monumentos históricos, ou seja, no momento das intervenções que fossem mantidas
as técnicas tradicionais encontradas.
Essa recomendação suscitou outro questionamento: Como
conservar ou restaurar técnicas cujo manejo se perderam? Em função dessa
situação algumas instituições como o ICCROV, o CRATERRE o Getty Institute e a
própria Unesco, investiram na formação de mão de obra especializada visando o
resgate desses conhecimentos. Um dos programas com mais resultados positivos
foi o Projeto Arquitetura de Terra - PAT, que durante anos capacitou e formou
técnicos de vários lugares do planeta.
O resultado desse movimento propiciou que
profissionais capacitados, pudessem estar a serviço não apenas da proteção do
patrimônio arquitetônico, grande parte construído nessas técnicas, sobretudo
nos países ibero-americanos e África, mas também para a utilização das mesmas,
novas construções, sobretudo as de interesse social.
Como conseqüência, surgiram instituições que agregam
os profissionais que acreditam e defendem o uso da arquitetura de terra.
O Proyecto de Investigación PROTERRA, hoje Rede
PROTERRA vinculado ao wub-Programa HABYTED, que por sua vez se remete ao CYTED,
desde o ano de 2001 vem divulgando e fomentando o uso da arquitetura de terra
através da organização de seminários internacionais e oficinas de transferência
de tecnologia, reunindo profissionais de países ibero-americanos.
Construção em adobe datada do século XVII
Igreja Matriz de Nossa Senhora da Assunção
Região Nordeste
O uso de adobe na Região Nordeste do Brasil é
altamente difundido devido às suas características físicas e bioclimáticas,[9]
bem como sua importância econômica e sociocultural para os municípios, além da
grande disponibilidade de matéria prima de qualidade na região, o que a torna
ainda mais utilizada.[10][11] O norte do Ceará, em especial, possui grandes
áreas de solo argiloso (argissolo) de excelente qualidade para a produção de
blocos de adobe; essa junção de fatores sociais, físicos e morfológicos fazem
com que essa técnica seja amplamente utilizada para erguer novas edificações,
principalmente moradias unifamiliares, já que o adobe é auto-portante e
dispensa o uso de estruturas secundárias na sustentação das vedações. O
município de Viçosa do Ceará se destaca dentre as cidades onde o uso de blocos
de adobe é constante ,a cidade é quase que completamente erigida em adobe, e
vai desde construções históricas ,como a Igreja Matriz de Nossa Senhora da
Assunção (Viçosa do Ceará),[12] à residências. Lá o adobe é predominante
utilizado sozinho ou em paralelo a outros materiais, como o tijolo cozido, ou
argamassa de cimento e cal. O uso deste material em Viçosa é tão intenso e
difundido, que a produção de blocos de adobe deixou de ser algo realizado
apenas in loco para a utilização na própria obra, e passou a ser comercializado
pelos moradores, gerando um mercado e até mesmo uma demanda pelo produto.
Referências
NATAL,Caion. Da
casa de barro ao palácio de concreto: A invenção do patrimônio arquitetônico no
Brasil (1914-1951). 2013. 461 f. Doutorado (tese). Universidade estadual de
Campinas- UNICAMP- São Paulo,2013
MARIANNO FILHO,
José. Arquitetura brasileira pré-jesuítica. O Jornal, Rio de Janeiro, 14 de
janeiro de 1928
Bianchi, Paula
(11 de fevereiro de 2014). «Alvenaria de Adobe»
GALVÃO Jr.,
José Leme. «O Adobe e as Arquiteturas» (PDF). Instituto do Patrimônio Histórico
e Artístico Nacional - IPHAN. Consultado em 17 de setembro de 2017
BAZIN, Germain
(1983). A Arquitetura Religiosa Barroca no Brasil. Rio de Janeiro: Record. 56
páginas
Araujo, Hebert
Gurgel (2009). Manualização de Construções em Adobe. Fortaleza: [s.n.] 1
páginas
«Igreja Matriz
de Nossa Senhora de Nazaré (Ouro Preto, MG)». Portal IPHAN. Consultado em 20 de
setembro de 2017
STELLA, Roseli
Santaella. «Capela de São Miguel Arcanjo». Associação Cultural Beato José de
Anchieta. Consultado em 20 de setembro de 2017. Arquivado do original em 22 de
setembro de 2017
Oliveira,
Marcelo Silva de (2005). «AVALIAÇÃO DAS PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS DO
ADOBE (TIJOLO DE TERRA CRUA)». Consultado em 20 de setembro de 2017
ABREU, LEONARDO
VIEIRA DE MELO (2009). «MAPEAMENTO E CARACTERIZAÇÃO DAS CONSTRUÇÕES EM ADOBE NO
NORTE DO ESTADO DO CEARÁ»
Carvalho,
Ricardo M. «EXPEDIÇÃO CAMINHOS DA TERRA – LEVANTAMENTO FINAL DAS CONSTRUÇÕES EM
ADOBE NA REGIÃO NORTE E NORDESTE DO ESTADO DO CEARÁ». Consultado em 20 de
setembro de 2017
CARVALHO,
RICARDO MARINHO DE (2012). «SOLUÇÕES PARA A CONSTRUÇÃO DE HABITAÇÃO EM ADOBE A
CUSTOS CONTROLADOS» (PDF). Consultado em 20 de setembro de 2017
Ligações externas
O Commons possui uma categoria contendo imagens e
outros ficheiros sobre Adobe
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/construcao/cs2711200509.htm
Folha de S. Paulo - Terra sai do chão e vai para a parede
Categorias: Materiais de construçãoArquitetura
vernacular
.....................................................................................................................................................................................................
.....................................................................................................................................................................................................